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ANAIS
 
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44º COLÓQUIO DO COMITÊ BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA ARTE

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"Tramas Teórico-Artísticas: Teias, Texturas e Narrativas na História da Arte"
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Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Campus Central | Porto Alegre | RS
de 21 a 26 de outubro de 2024
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  Sessão Temática 7 O OBJETO E SUAS VICISSITUDES
Coordenadores: Felipe Scovino (UFRJ/CBHA) e Sérgio Martins (PUC-Rio/CBHA)
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Ementa: A história da arte do século XX teceu diversos nós em torno de variações do conceito de objeto. Artistas e críticos das mais variadas extrações – do Surrealismo ao Minimalismo, passando pelo Neoconcretismo e pela Arte Povera – se valeram de diferentes formulações do conceito para questionar meios convencionais, amparar teleologias vanguardistas, polemizar contra hierarquias críticas, poetizar o cotidiano ou insurgir-se contra o primado da mercadoria. Entre o campo de possibilidades aberto pelo readymade, retomado pelo mote da antiarte, e a chamada desmaterialização da arte, o objeto pontuou tramas históricas através das quais é possível pensar e repensar o sentido da modernidade artística e as implicações de sua crise para o campo da arte contemporânea. Além disso, o objeto foi também o pivô de diversas aproximações conceituais que reorganizaram metodologicamente grande parte da historiografia da arte – vide os conceitos oriundos da psicanálise, como objeto a e objeto parcial. É evidente que, a despeito das promessas mais radicais feitas em seu nome, o objeto jamais logrou superar por completo as categorias de pintura e escultura, mas o fato é que estas categorias foram frequentemente repensadas ou reorganizadas em função destes embates. Com estas ponderações em mente, alinhadas ao eixo Narrativas do presente colóquio, convidamos à submissão de propostas que enfoquem, entre outros, tópicos como:
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 A ascendência da categoria objeto em meio às vanguardas históricas;
 O objeto como limiar crítico entre obra de arte e mercadoria;
 Tensões e convergências entre pintura e escultura, por um lado, e o objeto, por outro;
 Teorias e conceitos do objeto em clave comparativa;
 Arte contemporânea e a crise da própria noção de objeto;
 Instalação, ambiente, happening e performance: o objeto em escala ampliada;
 Ontologias do objeto e suas implicações estéticas;
 A vontade de suprimir o objeto e seus limites: ambiguidade entre o desejo da dissolução e a incapacidade de concretizar a perda.
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