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Sessão Temática 6
- NARRATIVAS DA ARTE: HISTÓRIA, REPRESENTAÇÕES E PRODUÇÕES SIMBÓLICAS EM DISPUTA
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Coordenadora/es: Bianca Knaak (CBHA), Almerinda Lopes (CBHA), Marco Pasqualini (CBHA) e Rogéria de Ipanema (CBHA) |
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Ementa:
A questão metodológica em suas urdiduras abre possibilidade(s) para a
arte fora de hierarquias pré-moldadas, problemática que se impõe frente
à dimensão do pensamento decolonial (Quijano; Mignolo). Há
procedimentos de investigação que possibilitam, como resgate
epistêmico, realocar visualidades resultantes das rupturas com antigos
cânones, ampliar e ressignificar agenciamentos simbólicos no campo
social e artístico. Propõe-se, para essa sessão, a exploração
investigativa de imperativos histórico-sociais que tornam apropriações
e incorporações visuais possíveis ou reprimidas, exaltando-as ou
relegando-as a categorias estanques, subalternas, sistemicamente
periféricas. Através de estudos de caso e ampliação conceitual, no
conjunto da sessão, buscamos melhor compreender e enfrentar as margens
e limites de uma produção simbólica engendrada na derivação e desvio de
cânones, seja de forma coletiva ou individual. Trataremos de
proposições artísticas que, no Brasil, alteram e ou renovam sentidos,
percepções e agência, norteadas pelos estudos culturais, extensões do
pensamento decolonial, anticolonial (Bispo) e pós-coloniais (Mbembe) e
pelos processos de descolonização com emergentes razões políticas,
estilísticas, formais e sociais, desafiando a História da arte à luz de
outras bordas e tramas (filosofia, antropologia, sociologia, pedagogia,
estudos de gênero, raça e cor, por exemplo) que resistem e animam o
sistema artístico nacional. Esta sessão temática abre-se à reflexão e à
construção teórico-metodológica sob o escopo da recepção, da afirmação,
da permanência ou transitividade dos campos artísticos
moderno/pós-moderno, contemporânea e ideologicamente em disputa, bem
como a mobilização de enredos para as escritas da história e da crítica
da arte, dos estudos da imagem, das visualidades e dos objetos de
diferentes temporalidades, espaços e representações artístico-culturais.
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As chaves de alinhamento para as comunicações são:
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• Tramas simbólicas – ritos, simbolização, imaginários, imaginárias.
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• Arte-captura – ocupações, apropriações, desvios, abismos da linguagem.
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• Reflexão/inflexão – tessituras críticas, desejo, catarse, contemplação.
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• Regimes da historiografia da arte – outras narrativas e cartografias das fontes.
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• Tempo-exibição – conceitos, desmontagens e alternativas curatoriais.
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• Tempos tramados – passado/presente, rupturas, crises, descolonizações, transcendência.
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