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ANAIS
 
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44º COLÓQUIO DO COMITÊ BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA ARTE

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"Tramas Teórico-Artísticas: Teias, Texturas e Narrativas na História da Arte"
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Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Campus Central | Porto Alegre | RS
de 21 a 26 de outubro de 2024
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  Sessão Temática 4 TEORIA, MÉTODO E PRÁTICA FEMINISTAS NAS PESQUISAS EM HISTÓRIA DA ARTE
Coordenadoras: Fernanda Pequeno (UERJ/CBHA), Niura Legramante Ribeiro (UFRGS/CBHA) e Rita Lages (UFMG/CBHA)
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Ementa: Por muitos anos a história da arte foi escrita, em grande parte, por homens que registravam a produção feita por artistas homens e ofuscavam ou sequer consideravam a produção de artistas mulheres. Repensar as narrativas da história da arte faz-se necessário para combater as amnésias que serviram para assegurar as bases patriarcais do conhecimento, como lembra a filósofa australiana Elizabeth Grosz. Nos últimos cinquenta anos, desde a publicação do texto de Linda Nochlin Por que não houve grandes mulheres artistas?, os estudos acerca da presença de mulheres no mundo da arte têm se ampliado cada vez mais, de forma a questionar a pouca presença da produção de mulheres no panteão da história da arte. É preciso propor modos alternativos, elaborar contradiscursos como resistências aos processos excludentes e contemplar as multiplicidades culturais, étnicas e de gênero da arte que resultem em maior representatividade.
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A partir das epistemologias feministas, esta sessão temática propõe acolher pesquisadoras(es), mulheres ou homens que realizam reflexões sobre as práticas de mulheres artistas, bem como análises sobre os processos de circulação, legitimação e recepção de seus trabalhos, a formação de coleções em museus, em especial museus de arte moderna e contemporânea, a partir de marcadores de gênero; interessa-nos, ainda, pesquisas sobre as teorias e fontes das historiografias feministas a partir de seus diferentes encontros disciplinares, os ativismos curatoriais, os feminismos de narrativas decoloniais questionadoras das violências de gênero, de raça e de classe, bem como as políticas identitárias e formas de denúncia e combate a estruturas de sistemas opressivos oriundos do racismo estrutural, a educação feminista para gerar consciência crítica, entre outras questões.
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O debate proposto ancora-se em perspectivas teóricas e metodológicas relacionadas especialmente à decolonialidade e à interseccionalidade, apresentadas por autoras fundamentais para os estudos feministas como: Anne Lafont, bell hooks, Françoise Vergès, Heloísa Teixeira, Lélia Gonzalez, María Lugones, Rita Segato e Sueli Carneiro. No campo da História, Teoria e Crítica de Arte, estas perspectivas dialogam com os estudos de Ana Paula Cavalcanti Simioni, Andrea Giunta, Grada Kilomba, Griselda Pollock, Maura Reilly, Patricia Mayayo, Whitney Chadwick, dentre outras.
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