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Sessão 2 ARTE EXPOSTA: INSTITUIÇÕES, PÚBLICOS E HISTÓRIAS DA ARTE
Coordenação: Maria de Fátima Morethy Couto (UNICAMP/CBHA), Marize Malta (UFRJ/CBHA) e Emerson Dionisio Gomes de Oliveira (UnB/CBHA)
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    Ementa: Expor arte implica lhe dar publicidade, interpretar sua posição histórica, desenvolver formas de inscrever e discutir histórias da(s) arte. Parece-nos inegável que a exposição, enquanto dispositivo integrante da condição de circulação, recepção e visibilidade da arte na modernidade e na contemporaneidade, está intimamente vinculada às estratégias das diferentes interpretações das artes visuais, pelo menos nos últimos dois séculos. Assim sendo, a compreensão da prática expositiva tem se tornado mais um elemento capaz de oferecer novos modelos de temporalidade e espacialidade para a escrita da história da arte. Como argumenta Boris Groys, não se trata de privilegiar a posição do espectador, do consumidor da arte para uma escrita de sua história, pois a prática expositiva foi internalizada a partir da posição do artista. No amplo espectro moderno-contemporâneo, a lógica expositiva passou a ser subentendida pelo artista e pressuposta para a compreensão da obra e do próprio sentido da arte. Assim, a proposta desta sessão visa discutir a exposição como ação, discurso e processo para garantir o dar-a-ver a obra de arte de hoje e do passado. Consideramos acolher reflexões da ARTE EXPOSTA que considerem temas como: [1] projetos curatoriais orientados para refletir novas formas de narrar e desenvolver poéticas; [2] exposições e mostras que exprimam a posição e as escolhas de seus organizadores e colecionadores; apresentando as preferências daquilo que cada período considerou como arte; [3] formas de visibilidade contemporânea que ampliam o sentido de expor e alcançam novos públicos; [4] mostras e exposições orientadas para acervos e coleções institucionalizadas; [5] obras e artistas não expostos, não institucionalizados ou adormecidos em reservas técnicas; [6] obras que incorporem o processo expositivo como inflexão poética na agenda dos artistas e criem uma relação dialética entre o ateliê (o lugar do privado) e a exposição (o lugar público); [7] a crítica dirigida às exposições e mostras que orientaram diferentes histórias da arte; [8] projetos expositivos que explicitem a relação entre obra, lugar e público, em processos curatoriais voltados às minorias. Interessa-nos debater, entre tantos assuntos, mostras e propostas que construíram ou constroem compromissos partilhados, com públicos distintos, num processo que investe em (re)introduzir a arte como sujeito dos engajamentos socioculturais contemporâneos. 
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